O IASPI retomou nesta quarta-feira (10.11.21) as ações do Programa Viva Melhor IASPI, com a palestra “A importância de parar de fumar para uma vida saudável. Para a volta à normalidade, foram adotadas todas as medidas de segurança, distanciamento, uso de álcool gel, máscara e capacidade de 30% do auditório para receber o médico Robert Alves e a assistente social Alba Valeria de Sousa do Programa de Cessação do Tabagismo do Hospital do Parque Piauí.
Ciente de que o bem mais precioso que se tem é qualidade de vida e bem-estar, o Instituto lançou o Viva Melhor IASPI apostando em atividades de prevenção à saúde, realizando palestras e atividades de prevenção a doenças como forma de levar esses benefícios aos seus colaboradores. O objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas, mais especificamente do servidor público.
O Viva Melhor IASPI se engaja sempre em campanhas nacionais (Janeiro Branco, Setembro Amarelo, Outubro Rosa, Novembro Azul), e também busca trazer sempre ao Instituto palestras educativas, além de ações e atividades físicas, como forma de motivar o servidor a cuidar mais de sua saúde.
Neste momento de retomada das atividades, a escolha para esta primeira palestra foi o tabagismo, que é a maior causa de morte evitável do mundo e risco sócio econômico, sendo uma doença crônica e epidêmica que causa dependência física, comportamental e psicológica.
A diretora geral do IASPI, médica oncologista Daniele Aita abriu o encontro, apresentando os dois especialistas, destacando a importância da retomada do Viva Melhor IASPI e reforçando os cuidados que devem ser tomados diante da pandemia, que ainda não acabou.
Em seguida, Robert Alves falou sobre os números do tabagismo, lembrando quer atualmente um bilhão de pessoas em todo o planeta são fumantes e que um fumante de longa data tem sua expectativa de vida reduzida em cerca de 13 anos e pelo menos 50% dos fumantes morrerão de alguma doença diretamente causada pelo cigarro.
CIGARRO ELETRÔNICO- O médico fez ainda um alerta quanto ao cigarro eletrônico, que vem se popularizando, especialmente entre os jovens. “Composto de nicotina líquida, água, solvente, traz os mesmos riscos, isso porque a nicotina está presente nele, também. Não é como o cigarro comum, que tem muitas outras substâncias, mas também causa lesão e dependência”, alerta.
Por sua vez, a assistente social Alba Valéria falou sobre o programa do Hospital do Parque Piauí, explicando como funciona, como ter acesso ao tratamento e ressaltando os êxitos obtidos para uma vida saudável ao parar de fumar.
“Temos uma taxa de 60% de sucesso entre os pacientes interessados em deixar de fumar, enquanto nacionalmente essa taxa é de 30%. Apenas três em cada 10 fumantes conseguem parar sem ajuda. No programa, os interessados têm acompanhamento multidisciplinar em grupos de apoio e também suporte medicamentoso. Por isso, o primeiro passo é procurar ajuda”, orienta Alba Valéria.
O programa do Hospital do Parque Piauí funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 18h. Os interessados podem se inscrever ou ter mais informações indo até o Serviço Social do hospital ou pelos telefones 3220-4747/3220-5939