A reunião do Conselho Fiscal Deliberativo do Iaspi contou com a participação do Dr. César Vilar, oftalmologista especialista em cirurgia de catarata, que falou sobre os procedimentos e a qualidade das lentes usadas nas cirurgias.
Dr. Vilar repassou orientações fundamentais e esclareceu dúvidas sobre a cirurgia, diferença entre os diversos tipos de lentes disponíveis no mercado e distinção da cirurgia de catarata e outros procedimentos, como correção de grau, por exemplo.
Aos conselheiros, Dr. Vilar explicou o que é catarata, a forma de tratamento e a evolução das lentes usadas pelos oftalmologistas. “A cirurgia de catarata evoluiu muito e é, também, o único tratamento para catarata. Inicialmente, se aspirava a catarata e a pessoa ficava sem lente. Em 1966 foi desenvolvida a primeira lente e a partir daí essas lentes só vêm evoluindo”, esclareceu.
Hoje, segundo o especialista, o mínimo e mais moderno para se usar são as lentes acrílicas, dobráveis, que limpam o cristalino e ajudam o paciente voltar a enxergar. “É importante ressaltar que a cirurgia de catarata e a lente não corrigem grau e nem outros problemas da visão, sua função é eliminar a catarata”, enfatiza.
O médico ainda esclareceu aos conselheiros que “nenhuma lente usada em cirurgias de catarata é ruim, todas têm qualidade para atender a sua especificidade, não sendo necessário uma lente de última geração para tratar a catarata.
“Existem lentes de alta tecnologia específicas para tratar problemas de acuidade visual, visão noturna, corrigir grau e outros problemas, mas as lentes para tratar catarata, podem ficar tranquilos, é de boa qualidade, não existe lente inferior”, explicou ao falar que as lentes que o Plamta coloca à disposição dos usuários são de qualidade e escolhidas pelos oftalmologistas, ou seja, o plano não compra nem escolhe lente, apenas repassa aos prestadores os valores do procedimento.
Segundo o Dr. Vilar, os médicos devem conversar e discutir com os pacientes as formas de tratamento, informar suas opções, esclarecer e dar toda informação possível. “No caso da catarata, as lentes no mercado são todas boas, de qualidade, corrigir o grau é um bônus. Por isso, se o paciente quiser uma lente de alta tecnologia para corrigir algum outro problema, que não a catarata, plano nenhum cobre, é necessário o paciente arcar com esse extra, mas tudo isso deve ser informado pelo médico, colocado de forma transparente”, afirma, enfatizando que para cirurgia de catarata as lentes à disposição são de qualidade e atendem bem ao problema específico.