Paulo Pincel
COMUNICAÇÃO
A logica da reforma administrativa, no que se refere à assistência à saúde do servidor e à previdência do Estado é dar agilidade ao esses dois setores da administração pública, buscando capitalizar o Fundo de Previdência, diminuindo o déficit mensal com o pagamento de aposentados e pensionistas, além de garantir aos servidores públicos estaduais a continuidade do pagamento quando da sua inatividade. “Caso não seja feita a mudança no atual regime de previdência, vai chegar uma hora em que o Estado não vai poder cobrir esse déficit. Queremos sair daqui com a segurança de um salto de qualidade. Que o Piauí possa evoluir com segurança”.
Segundo o secretário de Administração, Francisco José da Silva, o Franzé, a Secretaria de Administração já faz a contagem do tempo de serviço e outras atribuições relacionadas à inatividade de pessoal do Estado. “O que se propõe com essa reforma é fazer a gestão plena de pessoal, ativo e inativos, inclusive com a digitalização de toda a vida funcional dessas pessoas. Vamos iniciar o recadastramento de todo o corpo funcional para um melhor gerenciamento de pessoal e dos respectivos órgãos. O que o Piauí faz agora é entrar na normalidade administrativa que já é realidade em outros estados. Não é uma regra de governo, mas de dar qualidade ao serviço público”, argumentou o secretário de Administração, Francisco José da Silva, o Franzé.
O secretário informou aos deputados que o Estado registrou um déficit de R$ 53 milhões em março e em abril já soma R$ 55 milhões de déficit com o pagamento de inativos. “São recursos que deveriam ser investidos em Educação, Saúde, Segurança Pública, mas que são usados para compor o fundo de previdência para pagar inativos e previdência”, lembrou o secretário.