O estudo apresentado pelo Iaspi trouxe um levantamento dos últimos quatro anos, entre as perspectivas de custos, gastos e despesas da instituição. O objetivo, de acordo com a gestão do órgão, é se preparar para o equilíbrio financeiro em possíveis períodos de crise e morosidade nos repasses. O fortalecimento das parcerias é uma das soluções apontadas para manter a rede credenciada de qualidade.
"Estamos buscando conhecer e cuidar da gestão da carteira, que é o controle não só de despesas mas o controle também da arrecadação, uma vez que mesmo sendo um plano consignado, é preciso ter uma adequação por faixa etária e por dependentes. Nós fizemos um levantamento do sistema e alguns dependentes estavam de forma irregular então esse controle contínuo de todo o sistema é importante para mantermos o equilíbrio", apontou Daniele Aita.
Dentre as perspectiva de trabalho para 2018 apontadas pelo Iaspi ao governo está a realização, em Teresina, de uma edição do Conselho Nacional de Entidades de Saúde dos Servidores Públicos (Conesp). O evento, que reúne institutos de assistência a saúde de 13 estados, deverá discutir a criação de uma rede nacional de atendimento credenciada.
A diretora do Iaspi explicou como a rede funcionaria na prática. “Seria expandir o atendimento, no caso do Piauí, para os usuários do sistema para atendimento nos demais estados que compõem o Conesp. Atualmente temos 13 estados. O servidor teria a oportunidade, inicialmente em uma situação de urgência e emergência, poder estar em algum outro estado e ter um pronto atendimento”, informou Aita.
Regularização dos repasses
Da reunião, também surgiu o encaminhamento, por parte do governo, para o
pagamento da rede credenciada dentro do prazo contratual de 60 dias. “O
governador foi bastante positivo nesse sentido. Há perspectiva de ao longo dos
próximos dois meses retomar essa regularidade e realizar esses repasses de
forma sequenciada”, informou a direção do Iaspi.